Deus é bom, Deus é Amor. Nesta bondade, o Senhor cria pessoas
maravilhosas. Foi assim, que o Pai do céu cria nos grotões do sertão nordestino
o seu Elias, que logo seria chamado carinhosamente por todos de Liô.
Um homem que cresce na roça, na seca, em tempos difíceis, com
pouco estudo, mas um homem extremamente bom. Vai cedo para a cidade grande
buscar seu espaço e oferecer o melhor para sua família que logo se formará.
Pois é, faço parte dessa família. Liô e Dôra se casam... Tem seu primogênito
Eudeberg, que vive apenas uma semana. Depois nasce eu, depois Janaina, todos no
nordeste e por último a caçula, já em terras paulistanas, Jackeline.
Liô, meu pai. Um pai
um tanto reservado, com seu jeito nordestino de ser, mas jamais um pai distante
de sua casa e de sua família. Tem suas falhas, mas quem não tem que atire a
primeira pedra.
Posso dizer com toda convicção do mundo, sou orgulhoso de
te-lo como meu pai. E mais convicto ainda, orgulhoso de nunca dar trabalho como
filho. Sei que tenho minhas limitações, meus pecados, mas tenho algo que o senhor
me ensinou: ser uma pessoa digna. Também sou reservado, mas procuro do meu jeito
não deixar de amar as pessoas ao meu redor.
Pois é pai, hoje o senhor convive com essa enfermidade, mas
saiba que o nosso Deus, nosso Pai do Céu está sempre contigo. E eu to aqui para
o que o senhor precisar. Parabéns por ser pai, por seu meu pai. Na alegria ou
na doença pai é sempre pai. Te amo.
Pe Wetemberg Aires de
Oliveira – 10/08/2013