sábado, 10 de agosto de 2013

Pai é pai!

Deus é bom, Deus é Amor. Nesta bondade, o Senhor cria pessoas maravilhosas. Foi assim, que o Pai do céu cria nos grotões do sertão nordestino o seu Elias, que logo seria chamado carinhosamente por todos de Liô.

Um homem que cresce na roça, na seca, em tempos difíceis, com pouco estudo, mas um homem extremamente bom. Vai cedo para a cidade grande buscar seu espaço e oferecer o melhor para sua família que logo se formará. Pois é, faço parte dessa família. Liô e Dôra se casam... Tem seu primogênito Eudeberg, que vive apenas uma semana. Depois nasce eu, depois Janaina, todos no nordeste e por último a caçula, já em terras paulistanas, Jackeline.

Liô, meu pai.  Um pai um tanto reservado, com seu jeito nordestino de ser, mas jamais um pai distante de sua casa e de sua família. Tem suas falhas, mas quem não tem que atire a primeira pedra.

Posso dizer com toda convicção do mundo, sou orgulhoso de te-lo como meu pai. E mais convicto ainda, orgulhoso de nunca dar trabalho como filho. Sei que tenho minhas limitações, meus pecados, mas tenho algo que o senhor me ensinou: ser uma pessoa digna. Também sou reservado, mas procuro do meu jeito não deixar de amar as pessoas ao meu redor.

Pois é pai, hoje o senhor convive com essa enfermidade, mas saiba que o nosso Deus, nosso Pai do Céu está sempre contigo. E eu to aqui para o que o senhor precisar. Parabéns por ser pai, por seu meu pai. Na alegria ou na doença pai é sempre pai. Te amo.
Pe Wetemberg Aires de Oliveira – 10/08/2013


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